14/05/24

O que se passa com a Humanidade?

Todos os dias vejo uma sociedade de Freakshow a passar à minha frente. 

Insiste-se em haver inversão de valores. Em haver uma constante força oposta aquilo que antigamente a humanidade se regia como basilar. 

Não consigo entrar em alinhamento com as novas modas. Os movimentos woke como sendo os válidos e únicos a ditar as normas da sociedade. Ai daqueles que se insurjam contra. Os que criticam formas de ver e de estar na vida opostas ao que se defende. 

É -me muito difícil aceitar isto. Todos os dias apanho os transportes públicos e vejo situações de pessoas que não estão bem moralmente, emocionalmente falando e insistem levar a cabo o seu comportamento como sendo normal. Quando de normal, não há nada. 

E depois pessoas como eu, com estruturas basilares de valores, com tendência talvez um pouco mais conservadora, ficamos à toa perante o que os nossos olhos vêem. 

O festival da Eurovisão é exemplo fulcral disso. Aquilo é mais um desfile de Freakshow que de outra coisa e com componente política em peso. 

Desgosta -me ver o rumo que algumas pessoas levam. 

Quanto a mim, sinto remar contra a maré em muitas situações, mas sempre tendo a minha bússola que me guia. A bússola dos valores passados pelos meus pais, e mais que nunca, todos os dias, perante a realidade que assisto, peço que me guie sempre na direção certa. A que vai ao encontro de mim, da minha essência. 

Muito difícil tem sido para mim, sentir empatia ou compaixão por situações que eu considero aberrantes. Não consigo. Porque vejo a degradação da humanidade a se perpetuar cada vez mais. E nesses casos para mim seria passar logo para tratamento de choque por assim dizer antes que seja demasiado tarde. E só depois vem a compaixão e empatia....

Até à próxima 


14/11/14

Do No Harm BUT Take No Shit!

Ponderei, sim, ponderei se deveria ou não escrever este texto. Porque os demónios deste tema, estão há muito exorcizados, porque já tudo passou. Mas, a memória, ainda que seja de uma outra pessoa que já não sou eu em muita coisa, existe. Existe, sim, não como mágoa a carregar, não como tristeza, mas sim como uma bênção por ter passado por uma má experiencia e da qual, hoje em dia com olhar distante posso falar com espirito livre e com serenidade sobre este assunto.
Vou directa ao assunto que me trás aqui. Há dias, que ando a ouvir nas noticias, sobre violência doméstica. Mulheres que durante anos, estão sujeitas a maus tratos, primeiramente os psicológicos, depois os de nível físico.
Muitas delas, por motivos dos quais, nunca deveriam constituir problema, não denunciam ao mundo o que sofrem. Motivos, tais como, a vergonha - essa maldita, que da qual só deveríamos ter era quando somos irracionais e tratamos o nosso semelhante como se nada se tratasse- o medo - esse sentimento que traumatiza, que paralisa, que bloqueia, do qual elas se alimentam como um falso refugio! E finalmente, o não se expor perante a sociedade, família e amigos, pois, parece mal...a exposição é lixada, ser discreto sempre, mesmo que se apareça com um olho negro no dia seguinte e se diga que se bateu com a cara  no armário ( quando, obviamente toda a gente sabe que é mentira e percebe-se perfeitamente o que se está a passar).
Nunca ninguém me bateu, mas, sim,  expor é necessário, expor é para se saber que se tem consciência, que, há que dizer um BASTA, que, é necessário afirmar o nosso amor próprio.
Oito meses bastaram para por fim numa relação. Quantos anos existem de relações iguais à minha, e quantas milhares passaram e passam pelo mesmo? O tempo, importa e muito! Quanto mais, pior!
Há um padrão geral que traça estes indivíduos, normalmente são alcoólicos ou gostam mais da pinga do que se devia. Logo, agem de consciência alterada.
Sinais de alerta: Controlo obsessivo; ligar para mim durante os exames da faculdade, durante as minhas idas à biblioteca; desconfiança cega de ciúmes sem o mínimo fundamento; desrespeito geral pelos  meus interesses pessoais; imposição forçada dos interesses dele, principalmente do péssimo gosto musical e de filmes; afirmações constantes que eu não sabia fazer nada das lides domésticas, nem cozinhar, nem nada; endividar-me na faculdade; traição e roubo.
Oito meses, pois é, despejei as coisas dele porta fora, tão simples como isso.

Agora, vem o busílis da questão, então e porque é que conviveste com um fulano assim? Ah pois é! Pelo mesmo motivo que leva a todas as mulheres que passam pelo mesmo, ou seja, que irão dar a uma relação condenada, que é: ah e tal, com a minha idade, quem depois irá ficar comigo, ah e tal, ele parece boa pessoa, ah e tal é melhor juntar-me a ele, mesmo desempregado, pois, parece boa pessoa, ah e tal não quero ficar desamparada.
Tudo em absoluto, o que escrevi no paragrafo em cima, jamais, em tempo algum pertence ao meu EU, de agora! Mas, sim, foi o meu pensar durante 8 meses!
Primeiro, nenhuma mulher é dependente de nenhum homem e nenhum homem é dependente de nenhuma mulher.
Segundo, quando nos sentimos sufocadas, reduzidas a nada e com pena de nós, é sinal máximo de um BASTA!
Terceiro, o nosso bem estar, que não existe, está afectar terceiros e a nossa conta bancária, ao ponto de nos endividarmos, aí é acabar de vez com a relação, mas, faze-lo a sentirmo-nos orgulhosas de NÓS, sentirmo-nos com uma sensação maravilhosa de liberdade!
O psicólogo poderá surgir, sim, se quisermos falar, mas haverá melhor terapia, melhor cura do que nos livrarmos do que nos faz mal?! Pensem nisso, porquê, levar uma vida inteira num sentimento levado pela incompreensão de porquê eu, coitadinha, logo tive que levar com um homem assim?! Porquê eu ser a vitima, porquê, viver em trauma, afinal?! Entendem?? Ninguém merece sofrer por uma acção que passou! Agora, ninguém merece sofrer nem 8 horas, quanto mais 8 meses com um homem assim!
Acreditem, quem diga que inicialmente houve amor, está a cometer  o maior engano da sua vida! NÃO, nunca houve amor, não, o que houve era sim, carência, vontade de aconchego, quando nem por mim eu tinha amor, ou ele tinha a si mesmo! Havia era, tentativa infundada de que com o tempo tudo se resolve, este é o último grande alerta. Não, nada se resolve, a não ser para piorar...e foi precisamente o acreditar que se resolve, que arrastou por 8 meses uma relação condenada ao fracasso.

Escrevo isto para mim, mas, principalmente para todas as  mulheres, que se amem, não paralisem, não permitem que digam que não valem nada, que vos chamem libelinha...Peço-vos, libertem-se, tomem consciência, não há casa, conforto, que compre a vossa dignidade, o vosso amor próprio, o vosso valor e poder inestimável de seres maravilhosos que são! Manifestem-se de dentro para fora e viram verdadeiros milagres acontecerem...tudo, milagrosamente mudará, se a vós permitirdes mudar em primeiro, com muito amor, carinho e respeito por vocês. Não é uma teoria bonita e utópica, não, é de experiencia que vos falo.

Obrigada pela atenção a este texto, com muito amor, passem este texto a quem virem que precise
 
 
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Fátima

04/11/14

Despertar de consciência?


Há que ver o melhor em cada pessoa que nos rodeia. Ver o outro com um olhar distante da crítica, ver o outro com o olhar do coração.

Não é necessário estar-se em fase terminal de vida por consequência de uma doença grave para finalmente percebermos que temos compaixão uns pelos outros, para finalmente percebermos que afinal temos capacidade de amar o outro, capacidade de o ajudar, capacidade de não julgar, capacidade de desejar o BEM a todos.

Sempre quando leio notícias de pessoas que estão a lutar contra um cancro em fase terminal, a constante que se lê é: Pessoa x, rodeada de amigos e familiares que lhe dão muito amor, a pessoa x a testemunhar que finalmente está sentir-se amada, finalmente sabe o que é amar!!! (entre os sentimentos e emoções e vivencias, das quais, eu graças a Deus, não passei e portanto, não poderei desenvolver).

Contudo, o cerne da mensagem que pretendo dar é, que no fundo, enquanto não começarmos a perceber que em primeiro é necessário, primordial que nos amemos primeiramente, nos consideremos como seres providos de acção divina que nos nutre, nunca poderemos amar ninguém.

O amor cura, só e apenas este sentimento pode transformar primeiramente o nosso ser e depois, tudo à nossa volta.

Há várias formas para buscar o amor dentro de nós e emergir para fora, para os outros, uma delas é a meditação. A meditação é para acalmar a mente, limpar pensamentos negativos, com cargas passadas de acções que nos transtornaram e também limpar a mente de ansiedades, antecipação de acções que ainda não surgiram, mas porém, nos enchem a mente e distorcem a realidade de quando esse momento chegar.

A meditação faz-nos sentir o momento do Agora como nada consegue. Sem mente para atrapalhar. Eleva-nos apenas para o sentir! A ganhar consciência de quem somos, a serenar a mente e a fortalecer o nosso ser!

Logo, veremos o melhor de nós a emergir, e consequentemente ganhamos uma visão mais ampla de como é o outro, de como ele sente, que medos tem, e percebemos que afinal, todos temos uma criança interior que precisa de muito amor. Precisamos de nos perdoar, perdoar aqueles medos, obstáculos, culpas que fomos acusados e que acusamos a nós mesmos também!

 E sim, não é fácil, eu própria tenho tido dificuldades enormes a seguir esta via, pois, o mais fácil, é o levar-me pela desilusão, pela mágoa, pela tristeza, conformismo, julgar, exigir, vitimizar. Vamos, pelo menos tentar…ver assim o outro com um olhar semelhante a nós, evidenciando nele o que de melhor ele tem…é um passo, pequeno, mas nos irá levar muito longe.

Até à próxima

16/10/14

Por terras beirãs

Estive 2 dias fora de Lisboa, fui sozinha pela primeira vez à terra do meu pai. Dois dias chuvosos, dois dias de muitas caminhadas, dois dias de muito sentimento, dois dias dedicados a muita cultura e aprendizagem.
A jornada começou às 8h. Durante o caminho no autocarro, conheci uma rapariga da Colombia, que ía a Fátima, conversamos de tudo para lá da conversa de circunstância, que nos levou à conclusão que a vida é melhor sem grandes projectos...
Ao chegar, iniciei a minha caminhada, durante o caminho, ía a lembrar-me que era a primeira vez em 37 anos, que andava por ali sozinha. A sensação foi boa, pude sentir mais a cidade, considero-a como minha. Sou natural de Lisboa, mas, a verdade é que tenho grande carinho por esta cidade. Além de apreciar o que via em meu redor, ía atenta ao porquê de ser considerada uma das cidades com melhor qualidade de vida da Europa. E reuni alguns aspectos, houve outros que me escaparam...mas, os mais visíveis, são flagrantes. Tais como, o civismo de quem anda na rua, nada de correrias. Um grupo de jovens adolescentes, íam a passar, quando numa rua transversal, e por delicadeza pararam para eu passar, porque o caminho era estreito. Houve outra ocasião que um senhor disse com licença por me passar à frente à entrada de um estabelecimento, duas jovens a cantar uma música de coro em plena rua...os carros a pararem sempre que há alguém atravessar e muito importante, só arrancam quando pessoa está no passeio, para terminar, em pleno dia de semana, era como se fosse um domingo em Lisboa, não se sente o stress ali, creio que é sentimento que não faz parte do modo de vida de Viseu.
Fui visitar a minha prima, a qual sou imensamente grata por me ter ajudado perante o assunto que me levou lá e não só, por ser uma pessoa que é tão generosa tão genuinamente querida! Deu-me um abraço tão bom, que me encheu de amor e boas energias!
Em seguida, conheci a residencial, depois, pus-me a caminho mais uma vez rumo à terra do meu pai. Apanhei o autocarro e pela viagem o autocarro ía cheio de miúdos das escolas. Ao chegar a Corvos à Nogueira, percebi que já não era a mesma aldeia de quando eu era criança e adolescente. Estava muito mais envelhecida, apenas 2 crianças tinham saído do autocarro. Houve um suspiro de consternação da minha parte, aquela aldeia, muito dificilmente irá voltar ser o que era.
Visitei a família, o meu coração encheu-se de afecto a todos os que via...mas, no fundo estava triste...a dura realidade estampava-se à minha frente de uma forma implacável e incontornável.
Na manhã seguinte, eram 10h quando sai da Residencial, depois de ter tomado o pequeno almoço. Havia outros rumos a seguir, nem a chuva me demoveu a que eu cumprisse o que intimamente tinha vontade de fazer, ir ao Museu Grão Vasco, seguindo antes pela Rua Direita, a tão mítica rua, considero-a alma de Viseu até chegar ao largo da Sé e do Museu.
Terminando a minha estadia por terras do Viriato, segui rumo a domínios de Inês de Castro e que também terras por onde Camões se inspirou, Coimbra. Tinha pela minha frente, mais uma caminhada longa a fazer desde a terminal do autocarro até à Universidade. E, mais uma vez, segui aquela máxima que diz, o importante é apreciar o caminho até chegar ao destino. E pude de facto fazê-lo, visto nunca ter conhecido Coimbra a pé e sim de carro. Valeu a pena! Indo entre ruas míticas de estudantes, imaginava que desde o século XIII milhares de alunos haviam feito este percurso...a cidade tem uma aura de juventude, de saber de cultura que se respira, que é palpável! O encanto que se refere a música de Coimbra, é verdade, eu pelo menos sinto-o.
Ao chegar à Universidade foi o deleite total, com a visita ao Museu Machado Castro, a partir do seu Criptopórtico do Forum Romano, que segue por vários pisos em cima que contem peças de escultura, pintura, ourivesaria num vasto espaço cronológico de estilos.
Na Universidade, fui finalmente visitar a tão afamada Biblioteca Joanina, que existe desde o reinado de D. João III, representado em estátua no largo da Universidade.
Fui -me embora, despedi-me de Viseu e Coimbra, com a promessa de regressar, pois, há mais para visitar...ficou um gostinho de querer mais, e há muito mais a ver, sentir, viver nestes locais tão especiais!

Até à próxima
 

11/10/14

Ouvir e sentir o coração

Ultimamente ando a ler uns livros que me têm ajudado a meditar sobre o meu ser. Praticamente, independentemente das mensagens serem diferentes no seu conteúdo, o sentido vai dar ao mesmo, o viver o AGORA. A importância do momento presente para assim conseguir finalmente perceber que  nossa cabeça deve treinar muito o seu lado consciente. São livros, que por metáforas, ou em romance ou até mesmo como um guia nos ajudam a perceber  que é importante sentir o nosso coração, parar por uns instantes no nosso dia e a dia, ouvir o coração e as sensações que a partir daí temos como meio de identificar como estamos.
O primeiro livro intitula-se O Monge que Vendeu o seu Ferrari, de Robin Sharma. Este livro é considerado um conto, mas, com grande verdade e de fácil entendimento ao leitor, isto é, a quem esteja receptivel a este tipo de leitura. A mensagem retirada daqui de forma resumida é dominar  mente, retirando dela pensamentos negativos tanto na forma de perspectivar as nossas acções futuras, como aqueles pensamentos que carregamos do passado e insistem conforme o autor nos diz de uma forma metafórica, a poluir o jardim que é a nossa mente. A mente é retratada como um jardim  que nós cuidamos, por isso não queremos lixo nele. Há uma caminho a seguir, por etapas, no fundo quando já cumprimos com a primeira virtude ou desafio, passaremos ao seguinte, como por exemplo cumprir os nossos objectivos, o autor defende que para isso o que nos move é a paixão que temos por fazer algo, basta descobrir o que será. Servindo os outros altruisticamente e sempre no presente.
O segundo livro que li, foi A Profecia Celestina, este livro é de James Redfield, ensina-nos que a energia apesar de existir em nós desde que nascemos, ainda existem pessoas que não se aperceberam do poder que daí pode vir. Não é um super poder. É algo que só se consegue sentir com serenidade. Se acreditarmos que somos todos energia e o nosso campo energético vai influenciar a quem esteja em nosso redor, então, logo haverá maior consciência comportamental. O livro reforça o aspecto de cada pessoa atrair a si, pessoas que tem campos energéticos semelhantes. Mas, há mais, uma das mensagens deste livro, é o de aprender a observar por exemplo uma paisagem natural e apenas e só sentir, usando os nossos 5 sentidos bem apurados, dará uma sensação de leveza, mais uma vez enfatizando o agora. É um meio para não só sentir o momento, mas também nos apercebermos que somos parte do todo que é este universo.
Outro livro que ainda ando a ler, é o Poder do Agora de Eckhart Tolle. Ainda estou a digerir a leitura deste livro. Por exemplo, há uma parte que fala na dor, o autor defende que sim, temos dor na nossa vida, ela é certa  ( estes livros não incitam as pessoas a viverem sempre com cara alegre), tão certa quando tem de aparecer, que em vez de resistir a ele, tentando de forma inconsciente negar o que aconteceu, há que assumir a dor, com consciência, senti-la e só assim, se obtém a paz.
Estes livros foram me sugeridos por  amigas que sabiam que quando o aluno está pronto o mestre aparece.
Afinal, é importante sentir o coração, ele é a fonte do nosso ser por inteiro...e haver meios que nos ensinem a chegar lá, são a meu ver necessários.
 
Até à próxima

09/10/14

O horóscopo dos meus amigos ( visto à minha maneira)

Já há algum tempo que ando para escrever este texto. Pois conclui que tenho amigos de praticamente todos os signos. A modo que considero leigo, baseio este texto apenas e só na forma de como eu observo o comportamento e personalidade dos meus amigos em função do seu signo. Não há nada de cientifico aqui, até porque nem sou astróloga e sim apenas e só uma curiosa! Não irei indicar nomes de ninguém, a quem ler, saberá, ou intuirá que estarei a lembrar-me de si ;). O curioso deste meu texto é que, estes amigos que têm o mesmo signo reúnem características em comum, salvaguardando outras que nada têm a ver, devido à nossa carta astral ser diferente, por apontar um ascendente tal...etc.
Vou começar pelo primeiro signo do zodíaco ocidental, o Carneiro, tem a meu ver  como característica principal o ser impulsivo. Age segundo o que sente no instante. É muito fiel aos seus princípios, com grande firmeza de caracter, grande sentido de justiça e primorosos. A seguir vem o Touro, portanto acaba por ser um exemplo individual, mas, que não poderei deixar passar, a qual a considero perseverante, atenta, meditativa, sensorial, mas temperamental quando necessário! Gémeos, é o signo que segue, o sorriso caracteriza o melhor que este signo tem a oferecer a quem seja amigo deles. São alegres por natureza, normalmente têm a cabeça a mil, gostam de afecto, normalmente tem raciocino muito rápido para agir de forma adequada às situações. Caranguejo, introspectivos por natureza, reservados, mas, com um sentido sensorial muito grande, amigos fieis, estão sempre presentes quando necessário, não se revelam a toda a gente, preferem revelar o seu verdadeiro tesouro como pessoas a quem lhes tocar verdadeiramente no coração. Leão, tenho uma pessoa muito próxima da família, considero-a determinada, generosa, lutadora, persistente... Virgem acaba por ser o meu signo também. Conheço poucos com o meu signo, mas, há uma grande amiga, a qual a caracterizo da seguinte forma, a capacidade de comunicação como forma de exprimir o que é para lá do evidente é com ela. Inteligência rápida e entendimento de como as coisas funcionam é outra das suas qualidades. Balança, realmente não sou próxima de ninguém com este signo. Escorpião , vejo-os como alguém que está a borrifar-se se gostam ou não gostam deles. Directos, com uma forte intuição, perspicazes, inteligência emocional muito forte e de enorme sensibilidade para a beleza no geral tanto na natureza como em expressão artística. Há algo transcendental neles! Sagitário , espírito muito optimista, aventureiro, destemido com uma jovialidade impar. Conhecedoras da natureza humana, através da sua observação aguda e atenta do comportamento das pessoas. Capricórnio, os amigos que conheço deste signo, tem como característica mais presente a meu ver, a seriedade como se apresentam no momento imediato quando os conheci. Que me perdoem os outros signos, mas em conjunto com gémeos, têm o sorriso mais "bom" de se ver, precisamente, devido ao seu ar sério, e quando revelam o sorriso é de um calor enorme! Considero-os responsáveis, perfeccionistas, valorizam o método. E bem lá no fundo, tem um coração enorme, mas, psst, é segredo!
Aquário, já tenho conhecido alguém deste signo, e são inovadores! Interessam-se por serem criativos, vivem um pouco num mundo paralelo ao seu real, normalmente temos que os chamar à terra, a isto se deve a sua percepção sensorial fora do comum que os faz "viajar".
Peixes, o amor está neles. Portadores de uma intuição fora do comum, eles movem-se de acordo com as sensações que o ambiente e as pessoas lhes "dizem". Há uma força com um brilho no olhar neles que faz qualquer um que esteja em dia não, sentir-se revigorado. Não os confundir com pessoas que vivem em ilusão, antes pelo contrário, avaliam apenas e só a vida como ela é, captando a sua natureza no todo. Considero -os pessoas com grande força interior.

No geral, não importa que signo tenham os meus amigos, todos, mas todos sem excepção das pessoas que me lembrei e que falo aqui, já abracei, recebendo carinho de todos e amor, já chorei e apoiaram-me, já me ri às gargalhadas e fui feliz...
A todos, sem excepção tem o seu brilho lindo que ilumina a minha vida!
Grata por vos ter!

Até à próxima

07/10/14

Exorcizar os males!

Hoje vi as noticias pela manhã, e é o mais do mesmo. Professores e alunos a serem maltratados. Queria mudar este tom de queixa, queria ser optimista, queria ter forças suficientes, capazes com resposta certeira para pôr FIM a esta pouca vergonha! Eu sozinha nunca poderei mudar o sistema, sei-o bem. Mas, não posso ficar indiferente. Afinal, a reportagem falava de uma escola que pertence ao meu bairro, Benfica, a Escola Pedro de Santarém. Dizia que faltavam 23 professores, os miúdos estão espalhados por turmas e de diferentes anos, em que o professor terá 30 e tal alunos por sala. O professor, esse "parasita", porque quer trabalhar! Que ousadia, os professores quererem trabalhar?! Mas, estão parvos, ou quê? Acham que temos dinheiro para vos pagar, acham que queremos pagar a vocês? Que lucro é que a educação, trás? Agora cá miúdos inteligentes que saibam pensar, que sejam críticos, que sigam a criatividade e a lógica de raciocínio! Não há cá nada disso!
Eu trabalho com crianças provenientes de várias escolas, de vários pontos do país, há uma diferença abismal no que respeita ao conhecimento que os miúdos do privado têm em comparação com os do público, isto a meu ver é grave e preocupante. Mas, se não criarem condições, estímulos, motivação...como conseguir milagres? E eu acredito em milagres!!! Por acreditar em milagres é que me faz acreditar que sim, bem lá no fundo há luz...que nada está perdido!

Até à próxima

28/09/14

Amizade parte 2

Eu  sou de apegos, mas despegando ao mesmo tempo. Quando me considero amiga de alguém, para mim, tenho de sentir que esse alguém é meu amigo de igual forma. Faço questão que os meus amigos saibam o que penso deles, como me sinto quando estou com eles. Constato que ajo de maneira diferente conforme os amigos que tenho, isto é, conforme a personalidade de cada um, adapto a minha forma de estar com eles. Vai depender do que cada um terá como inspiração, o que o move, o que sente, o que o faz agir. Mas, no fundo, a minha essência está sempre presente, deparo é com a minha mudança de humor, de sensações, de sentir que vai mudando conforme os meus amigos interagem comigo. Gosto de me emocionar com os meus amigos, gosto de rir às gargalhadas, gosto de sentir como é estar com eles! Só não gosto de racionalizar as minhas emoções, já há muito tempo que percebi que sou um ser emotivo, e contudo, sei que tenho de deixar só e apenas fluir!
Todos me inspiram, todos, sem excepção, amizade para mim, quando partilhada, tem de ser para contribuir para minha evolução pessoal e consequentemente que de mim, possa contribuir para evolução dos meus amigos também. Gosto de usar a minha sensibilidade, ou seja, a meu ver, não é porque seja amiga de alguém, que tenha de estar sempre a falar com os meus amigos. Para mim, é importante sentir, perceber quando eles precisam do seu espaço. O respeito pelos meus amigos é fundamental para que a relação seja plena.  Tenho de admitir, que ao longo de 30 anos, tem havido já um número muito grande de antigos amigos dos quais, já não estão na minha vida Ás vezes penso sobre o motivo que me tem afastado desses amigos, teria sido que tudo o que tinha de aprender com eles, já aprendi? Uma época passada, a qual, foi isso mesmo, um momento que fazia parte ser partilhado com eles e depois, já não faz sentido crescermos juntos? Penso que sejam essas as respostas.
Não tenho uma melhor amiga, ou melhor amigo. Não tenho, mas, considero e sinto que tenho uma mão cheia de meus melhores amigos. Os que considero especiais, que tocam o meu coração de forma mais profunda. Aqueles seres que aparecem na minha vida, nos quais sinto que tudo faz sentido quando estou ao lado deles, que despertam o melhor em mim, em que as almas tocam em afinidade e cumplicidade.
Desentendimentos tenho tido, por vezes devido a afirmação de atitudes, lutas de egos, enfim, que existem inevitavelmente entre amigos. Quando tudo se resolve, é sinal para mim que vale a pena não ter desistido dessa pessoa. Quando não se resolve, como já tem acontecido, eu acabo por desligar, e acreditem que é preciso muito mesmo eu desligar de alguém que de alguma forma  tocou a minha vida, com boas memórias. Mas, lá está, o respeito vem sempre à tona e acaba por ser o mote que guia a minha decisão, respeito por mim mesma em não implorar amizade e respeito pelo outro que quer seguir o seu caminho sem mim. E sim, já me aconteceu uma situação dessas.
Daí eu logo no inicio do texto ter falado sobre apego...visto sem ser de uma forma negativa, em que se vê no outro alguma salvação para a nossa vida. O apego de que falo, é no sentido do cuidar do outro, do querer saber do seu bem estar e quando sinto e percebo que tudo está bem, desapego-me, não preciso estar sempre " em cima" da pessoa, tal como também não gosto que façam isso comigo. Mas, os meus amigos, os tais, especiais, esses sim, estão sempre no meu coração. Obrigada por me entenderem!
 
Fico por aqui

26/09/14

Amizade

Este tema para mim, desde pequena que tem sido dificil de definir. Recordo-me das minhas memórias mais antigas, as primeiras amigas que tive. Andava eu ainda na primária, quando, por alguma afinidade eu me aproximava de alguma menina que a meu ver eu sentia alguma empatia. Por norma eu procurava as mais sossegadas, ou as que via que mais ninguém queria ser amigo. Eu, não sei se era por me sentir inibida, mas, não me juntava a quem fosse demasiado alegre, destemido ou muito confiante. Sentia-me demasiado pequena e considerava-me desinteressante para tentar sequer amizade com miúdos assim, pois, a meu ver, à partida nem sequer iriam querer-me por perto.
Mas, a verdade é que quando estava com as meninas em que mais ninguém queria ser amigo, eu com elas, revelava-me de uma forma que me sentia a brilhar, eu dava tudo de mim, de uma maneira que jamais nunca ninguém via, eu sentia que era o porto seguro delas, manifestava o meu humor, o meu carinho, era como se precisasse delas para finalmente ser EU. Com elas eu podia! Porque no meu entendimento, eu teria de dar o meu melhor para não só me sentir bem, mas, também fazer com elas se sentissem bem...
Com tristeza sonhava um dia poder vir a ser segura de mim mesma, destemida, brincalhona, a fazer travessuras...mas, nunca fui capaz. Como os admirava! Via esses miúdos muito mais seguros de si, confiantes. Sempre fui muito introspectiva, observava à distância o comportamento dos outros, tentava perceber o ser de cada um, como um estudo da natureza humana se tratasse. 
Lembro-me que chorava muito, pois, não era compreendida, isolova-me...
Mas, guardava no meu coração a quem eu verdadeiramente gostasse com muito amor, e mais uma vez, recordo-me de chorar porque não entendiam o que eu sentia por eles.
Na adolescência, a carga emocional estancou, e permiti a mim mesma, maior leveza nas amizades, permiti procurar os mais divertidos, pois, percebi que me faria bem rodear-me de pessoas diferentes de mim. 
Continuo a ter lacunas sobre o meu comportamento como amiga, muitas vezes movido por um isolamento e momentos nostálgicos que nem sempre permitem ter vontade de estar com amigos. 
Mas, devo confessar, que só este ano, estou finalmente a deixar entrar em mim o verdadeiro significado, aquele que para mim, realmente faz sentido para a palavra amizade. Que é, o que me tenho vindo a identificar, tem de haver afecto, honestidade, ajuda, assumir quando não se está bem, o estar quando é preciso e algo que já incluo como fundamental, haver bom humor! Feliz de mim, que tenho quem me faça ver o que é ser Amigo...Apesar de ser bom, não deixo de ficar triste a pensar, caramba, tanto tempo, tantos anos...com medo de me dar, com medo de SER. 

Até à próxima

22/09/14

Balanço

A reler partes do meu blog, que fez este ano 6 anos, verifico a partir dele toda a minha evolução pessoal ao longo destes anos. Afinal, este blog, tem servido para eu dissertar assuntos meus, que no momento me são especiais. Momentos, vários, consigo ver que ainda bem que tenho escrito tanta coisa.
É percetível toda a transformação do meu ser. Ao mesmo tempo aceito o que li, como sendo situações que eram pertinentes, que tinham razão de ser assim. Identifico-me com muito do que escrevi, pois, a minha essência está lá, a minha marca, sei que apesar de serem textos de 6 anos, parte do meu eu do passado ainda está em mim.
Mas, tem havido sim uma mudança significativa de todo o meu ser. E mais do que nunca sei que conforme vou agindo, vou atraindo. O meu  presente vai ditar como será o meu futuro! Sempre.
Ultimamente, tenho andado a alimentar em mim harmonia, acalmar a mente, que muitas vezes nos atraiçoa, cria ideias de como as pessoas são, fazendo muitas vezes juízos errados. A meu ver só podemos sentir o outro e permitir estar de coração aberto para o perceber...
Um exemplo que darei é sobre relações. Tudo depende de como reagimos para determinar como irão correr. Tudo é energia! A energia nos move, e atrai a quem precisamos. Há que estar atento á energia.
Eu só desisto verdadeiramente de uma pessoa, e já o fiz, por isso sei bem o que digo, quando percebi que essa pessoa tinha um rumo de vida na qual eu não queria pertencer. Porém , o mais louco disto tudo é que foi graças a essa experiencia que tive, que houve uma transformação em mim que me despertou como nunca! À grande dificuldade e sofrimento que passei, não por ter perdido a pessoa, mas, pelo engano a que me sujeitei, nasceu em mim uma chama de consciência, um renascer que só tem vindo atrair pessoas que me fazem BEM! A vida passou a ter outro sabor, tudo isto, só porque  simplesmente, permiti-me a respeitar, a gostar cada vez mais de mim, aceitar-me.
Por isso, este blog, é meio de conversas comigo mesma...pontos de partida para algo, premonições, despertares e leveza!
 
Fico por aqui, até à próxima 

23/08/14

Há que dizer NÃO

Há que dizer NÃO a tudo que nos impeça de crescer, de evoluir como seres humanos...
A este tudo, incluo pessoas e ou acções das quais nos impedem de algum modo de nos sentirmos inteiros, de nos sentirmos BEM. Muitas das vezes custa-nos dizer não a alguém, só porque essa pessoa tem tido uma certa afinidade connosco, ligados por gostos ou uma ou outra situação que foi especial num momento.
Dizer não, implica ter uma acção de amor próprio, pois, valorizamos quem somos, e em serenidade recolhemos o nosso EU, sentindo-o no seu expoente máximo e com a energia em pleno, ela nos dirá que outras frequências estarão ou não de acordo com o nosso evoluir, que nos farão BEM. Abençoamos a  quem por algum motivo não queremos que continue connosco e seguimos a nossa vida...a pessoa pode até continuar, mas, com outro tipo de relação. Essencial é manter o respeito por nós mesmos e a nossa liberdade de escolha por quem queremos ou não ficar no caminho da nossa vida.
Há que dizer NÃO a algo que nos torne obessessivo por alguém ou por alguma situação ( viciante). Não é preciso processo nenhum, muitas vezes, basta ter sim é força de vontade, direccionar a mente para o que não seja tóxico.
O obcecar por alguém, bloqueia os sentidos, faz com que nos tornemos cegos, a ver só um lado e não o TODO, tanto da pessoa, como de nós mesmos. Esta acção induz nos ao engano, à prisão, ao bloqueio.
Saudável, é quando por muito que amemos a pessoa, e aí aplico o amor condicional que se dá à pessoa, podendo esta sentir verdadeiramente o que emana de nós para ela, aí há um sentimento reciproco unido por um abraço. 
Há que dizer NÃO ao agarrarmos a alguém como sendo a nossa tábua de salvação para sempre...se assim acontecer, logo, é sinal que realmente não estamos preparados para avançar, é sinal que continuamos presos à nossa fragilidade inicial aquando a busca de ajuda foi pedida.
Com isto considero que:
Há que dizer SIM, a tudo a quem venha para nos ajudar a evoluir.
Há que dizer SIM, à nossa liberdade de escolha para sentir a nossa essência e logo para podermos estar no nosso melhor.
Há que dizer SIM, para sermos autónomos e criar a nossa própria indentidade! 

Até à próxima

08/08/14

Há 7 anos atrás

Há sete anos atrás, começava eu a entrar na casa dos 30. E na altura, a passar a fase mais dificil da minha vida. Contudo, quis festejar o meu aniversário, afinal, não iria repetir o ter feito 30 anos!
Estou prestes a completar mais um aniversário. O número 7, considerado mágico, sagrado, ou número de quem acredita em numerologia, faz com que uma das caracteristicas do seu portador (como eu) é a de investigador/pesquisador. Mas, o 7 remete para os ditos anos de ambundância, seguidos de "pobreza" ou outras designações. Normalmente atribui-se ao fim de cada 7 anos, um fim de um ciclo.
Seguindo a lógica deste raciocínio, acabo por considerar que sim, estou a fechar um ciclo. Um ciclo que começou há 7 anos atrás, marcado por uma situação que causou em mim grande pesar pela doença do meu pai. Ao falar deste assunto, hoje em dia, o sentimento é de serenidade, mas, o final do ano de 2007 recordo-o como sendo de grande intensidade emocional. 
Os anos seguintes até Março de 2010, foram anos de aprendizagem sobre afinal de contas quem eu sou, eu que até à data era filha do meu pai, ver-me sem essa identidade em mim, como é que eu me iria (re)inventar, como seria a nova Fátima, volvidos 2 anos que me via sem ele. A depressão não entrou em mim, ao invês, busquei recursos, a alternativas, fui às entranhas de mim para perceber, sentir quem eu SOU. Foram anos de busca, descobertas, aprendizagem para ocupar o vazio sem ter a sua presença. Conclui no final que já dispunha em mim todas as ferramentas, as quais já ele me tinha ensinado...tive só que recorrer às lembranças do seu sorriso vital, sorriso de alegria que sentia pela vida. Fui então percebendo que a sua herança estava em mim, no momento que também eu comecei a sorrir para a vida!
De 2010 até 2014, desafiei-me a entrar na Faculdade, fazer o meu Curso de História, já há muito adiado...
Este ciclo de 7 anos, está a fechar como modo de finalmente estar a colher o que fui plantando, cada semente que deixei, ora com sabor a dor, sabor a tristeza, depois, sabor a compaixão, sabor a luta...fui recebendo colheita boa finalmente só a partir do ano passado. Frutos doces, de pessoas novas que têm vindo a fazer parte da minha vida, de situações boas, e aprendo deste modo a ser grata. E fui percebendo, que conforme mais ou menos eu gostar de mim, conforme mais ou menos eu me respeitar, assim vou recebendo de igual modo do mundo que me rodeia. 
A busca do eu, continua, não para atingir a "perfeição", mas, para nunca esquecer que preciso de mim, preciso do meu eu, para ter o melhor que a vida me dá.
De realidades que no momento eram bem presentes e sentidas, foram pouco a pouco sendo metamorfoses que devido à sua natureza mutável têm vindo a contribuir para evolução de (mim).
Quem cria afinal a realidade dos ciclos, somos nós.

Até à próxima

27/07/14

Em busca de mim...

A minha busca muitas das vezes resume-se em jornadas que faço na minha vida, resume-se em encontros que tenho tido com pessoas que me marcam.
Nessas buscas do meu eu mais interior, elas vão ao encontro de sentimentos adormecidos...de emoções necessárias a ter...apesar de já ter aprendido a lição, que se não nos amamos a nós mesmos, nunca iremos poder sentir amor por ninguém...Mas, será sempre com alguém que o que de melhor de nós sobressai!
A busca é conhecer-me cada vez melhor, mas, se estiver com pessoas que me direcionam para o que desejo, acaba por ser mais enriquecedor esta jornada da minha busca.
Ontem, por exemplo vivi uma experiencia como se de uma montanha russa se tratasse...quando alegria brota em mim de forma genuína eu ainda sou muito comedida, sabem, tenho a sensação de guardar para mim o melhor que sinto. O exteriorizar emoções nem sempre é fácil, tenho receio de parecer imatura, infantil, ridícula ou exagerada até... É aí que tenho de ir ao encontro de mim, "buscando-me", nem sempre é fácil, e eis que nestas alturas surgem pessoas que me mostram como chegar ao ser genuíno, como que abrindo-me um canal que desbloqueia todos estes fantasmas...
Assim, por fim, sinto-me liberta...sinto-me serena, pois, estou inteira, no momento que me encontro, no momento que me sinto, no momento em que SOU...basta Ser. Se naquilo que sou de verdadeiro será rir que nem uma perdida, SEJA, se no verdadeiro de mim seja abraçar quem amo, uma forma de exteriorizar carinho, bem querer e amor, pois, que seja! Se de mim para me sentir bem é olhar para o céu e agradecer, SEJA. Tem sido assim, a minha busca, o sentir-me, o permitir o melhor para mim, o aceitar-me, o simples viver!

Até à próxima

24/07/14

Eu e a História

Irei partilhar com vocês, o que tem significado a História na minha vida. Deveria ter uns 4 anos, quando pela primeira vez peguei no primeiro livro de História, da Verbo. Claro que não sabendo ler, o que me captou a atenção foram as ilustrações. Comecei a entender os anos passados, as outras épocas, quem eram as pessoas que viviam por cá...como se vestiam, o que faziam, os reis, os castelos, palácios! Tudo isto, pouco a pouco foi me introduzido pela minha mãe. Achava fascinante esta ideia de mudança que tem havido ao longo destes séculos todos, claro que com mentalidade de criança, nunca poderia pensar desta forma como exponho neste texto, pois, não o saberia fazer...a única sensação retirada de infância era entusiasmo e querer saber mais sobre estas épocas!
Bem, saltando uns anitos, escusado será dizer que quando descobri que iria ter História na escola...via sempre no horário com muita atenção os dias e a hora, e pedia para que o tempo passa-se rápido para ter as aulas...
Por variados motivos, os quais, não me apetece mencionar, pois, foram causadores do meu adiar para fazer uma licenciatura em História, impediram-me de seguir este sonho e vontade quando seria a altura a que chamamos adequada que é a seguir ao 12º ano.
Saltando isso...adianto desde já que tudo começou em 2010, quando me candidatei ao Curso de História da Lusófona, o horário nocturno e localização primaram a minha escolha.
Mas, o mais importante de tudo, foi desde o inicio a envolvência que eu sentia como parte integrante do curso, como meio de aprendizagem. Considero a aprendizagem em História, um viajar constante para outras épocas e sua devida interpretação, mas também e fundamentalmente o entendimento das mentalidades de quem ao longo dos seculos tem construído o mundo que vivemos. O porquê das decisões, das escolhas, os protagonistas, as estórias na História, muitas das vezes chave importantíssima que abre respostas.
O saber distinguir as fontes, no fundo, o esclarecer, a busca de questões, a busca de perceber como funciona o mundo de hoje em função do passado. São os pontos mais importantes a retirar da minha paixão por esta ciência humana, que trabalha e é possível existir em conjunto com outras ciências humanas para maior veracidade, para melhor esclarecimento.
Ou seja, eu daqui considero que irei ser sempre ser uma pesquisadora, atenta a temas que considero pertinentes, interessantes, a História, faz e fará sempre parte da minha vida...pois, ela está em todo o lado!

12/07/14

O tocar das almas

Já alguém teve esta sensação de ir quase às lágrimas de emoção por estar diante de uma pessoa que se sente e vê a sua verdadeira LUZ, sem máscaras? Em que essa pessoa manifesta a sua pura essência, e emana amor e boa energia...A quem recebe, é porque permite, é porque está em sintonia...a sensação que vem daí é pura alegria, não de um modo histérico, mas, pleno, que preenche o coração. A isso, chamo estado de graça...Equivale como quando uma criança recebe uma prenda que gosta tanto, e fica com aquele brilho no olhar, genuíno...sabem como é? Pois, a sensação é igual quando encontramos pessoas assim, das quais, dizemos ser especiais, mas, que na verdade o são tão especiais como cada um de nós. A diferença é que o medo de serem elas mesmas não vence, antes pelo contrário, o que vence é a alegria, a confiança o amor próprio.
Permitir a mudança em nós mesmos, irá consequentemente trazer pessoas que sejam agentes para nos direcionar de forma sábia para a mudança...que apesar de sempre partir de nós, como não vivemos isolados e havendo a consciência da UNIDADE, logo, haverá aquela máxima, "quando o aluno estiver pronto, o mestre aparece".
Esses ditos "agentes" que direcionam as pessoas, não o fazem de modo a sermos todos fotocopias uns dos outros, não, ensinam-nos a buscar dentro de nós a nossa verdadeira identidade, aquilo que faz nós sermos um individuo único.
Felizmente quando nos encontrarmos a nós mesmos, quando nos conhecermos verdadeiramente, aceitando os nossos lados bons e menos bons irá gerar os ditos "milagres" a dita tão "ilusória" "magia" começa por surgir...a vida torna-se mais leve, tudo começa a funcionar admiravelmente.


Até à próxima



03/07/14

Acreditar



Somos todos filhos do mesmo sistema,  da mesma consciência colectiva. Temos todos dentro de nós amor, embora em alguns se manifeste mais que em outros. Há fragilidados, movidas pela falta de confiança que temos em nós mesmos.  Fragilidades por estarmos consantemente a projectar nos outros o que eles vão sentir, pensar e como vão agir perante as nossas escolhas. Ou seja , temos de agir por nós para satisfazernos apenas e só o nosso EU. Outra coisa, é imprescendivel,  não alimentar as crenças negativas, movidas na suas maioria pelo negativismo, que desde a infância são  apresentadas à nossa vida. Tais  como de amiga só tenho a minha barriga,  a galinha do vizinho é melhor a minha,  quando a oferta é muita o pobre desconfia ou ainda ninguém é ta sério como eu. Ao continuar alimentar isto,  será o que teremos...como exemplos, sem querer atraimos. 

Há um processo de escolha de pensamento que nos leve ao BEM ESTAR, connosco, e consequenetemente tudo irá mudar a partir daí...

13/06/14

Consciência tranquila

O importante é estarmos de bem com a forma de como somos e agimos. Mesmo que do outro lado pensamos que merecíamos mais...que a pessoa x está em falta para connosco. As carências não farão com que alguém venha de braços abertos ao nosso encontro. Os queixumes tampouco.  O que fará então que alguém venha ter connosco, o que atrai afinal? Um sorriso por exemplo o demonstrar despreocupação, o estar bem. O simplesmente SER.
Como somos, se formos humildes, tranquilos e evitarmos o conflito, logo será isso que teremos como resposta, pois, tudo o que damos recebemos de igual forma, ou mais, dependendo de quanto ou não somos gratos.
 
Até uma próxima

23/05/14

Magic (moments)

Inspiro-me no tema da música dos coldplay para escrever este texto. A bem da verdade, o título da música é Magic, a parte de (moments) será da minha autoria a juntar ao título.
Quando se está junto com alguém que é especial, que se ama por exemplo, vamos logo ao que interessa, ao sentido deste texto, que se faltar sentido às palavras, faltará inevitavelmente sentido ao sentir de escrever de me exprimir. Por este meio, é urgente dar nome às coisas, aos momentos, ao que se vive! Voltando àquele momento inicial, estava eu a dizer, momento com quem se ama..isso mesmo, é quando tudo pára à nossa volta, quando apenas aquele momento é real, intenso e único...em que tudo está perfeito em harmonia entre dois seres que tão bem se querem.
A magia surge, não se quer mais ninguém a não ser essa pessoa tão linda, esse ser que se vê para lá de todos os erros, de todas as ditas falhas humanas, de todos os ditos pecados... dessa pessoa que nem ela sabe que para a outra pessoa é a mais linda do mundo.
Muitas vezes senti um despojamento total de julgamento só para evitar sabotar o sentido do momento indo por caminhos que só iriam estragar o que era essencial ali...o SENTIR a pessoa no seu eu mais puro. Isso a mim basta-me. E é aí, que se pode dizer que se ama alguém...é ver a pessoa, só mais nada, senti-la no seu silêncio, vê-la só através do seu olhar, ouvir muitas vezes só o respirar...e a partir daí surge a leveza, a paz no momento em que duas almas se tocam...a primazia é o entendimento o total entendimento no seu amplo valor...e com ele surge o deleite de apreciar a magia do momento.
Claro que normalmente sabe-se o passado  de quem se ama...claro que sabe-se a sua história, claro que tudo isso fez parte da sua vida...logo parte do que ela é hoje se deve a esse passado. Mas, a meu ver, há muito mais além disso...o importante é sentir a pessoa quando ela está connosco e avaliar só e apenas aquele momento...e dizer para que ela saiba que é a mais linda do mundo aos olhos de quem a vê e....SENTE. Só assim, a magia acontece...só assim...
 
Até à próxima

13/05/14

Fragilidades

Hoje em particular sinto necessidade de meditar, de perceber as minhas fragilidades. Entendo que muito do que resulta do me sentir mais frágil...insegura...trás inevitavelmente ações que pratico das quais me arrependo mais tarde...
Ao longo destes últimos 6 anos, tenho me reinventado, tenho renascido, tenho procurado saídas e respostas para alcançar mais paz. Para crescer o amor em mim, o perdão, o entendimento. Tudo depois de uma perda de alguém tão importante como o meu pai. A fragilidade surge precisamente quando me apercebi da condição humana em si. Passei a ser uma pessoa que me emociono com muita facilidade, e muitas das vezes a juntar com a minha sensibilidade, nem sempre tem vindo a ser fácil eu mesma lidar com o que me afecta. Muitas das vezes vivo num dilema, sinto -me presa no embrulho dos meus pensamentos que me tentam atraiçoar para seguir a mágoa em vez do perdão, para seguir a raiva em vez da serenidade e é aí que o meu corpo começa a dar sinais de alerta. A cabeça como está bloqueada com pensamentos que não deve, bebe, suga energia vital ao meu corpo, impedindo-o  para AGIR no que é necessário fazer...
Ou seja, o pensar corretamente faz com que tudo flua na minha vida, faz com que tudo o que seja bom para mim surja na minha vida, os pensamentos saudáveis atraem vida saudável...não só em termos físicos, mas no decorrer do dia a dia!
Mais do que nunca sinto, inevitavelmente é urgente ser correta com todos os que lidam em minha vida, mesmo os que não conheço de lado nenhum...os sinais se fizer o contrário tem por vezes sido demasiado dolorosos...e acredito que o que é feito com boa intenção e se a pessoa sentir, ela irá agir bem com o seu próximo e assim sucessivamente. Quando estamos perante uma situação de tensão, mesmo causada por alguém exterior a nós...se for um ambiente fechado do qual não podemos sair, ficamos afectados e sentimo-nos tensos...conforme o conflito que se está a passar. Mas, se por sua vez, até mesmo numa paragem de um transporte publico, alguém começar a rir muitas vezes, se o dia até nem nos estava a correr da melhor maneira, a tendência natural é ao ouvir a gargalhada, ficar-mos aliviados, e sentir, pois, a alegria existe! Até um sorriso por mais tímido que seja surge...é inevitável! A diferença está nas sensações evocadas nos dois exemplos, que acabam por ser os opostos!
Aí entenderemos as fragilidades...quanto mais plenos estivermos, menos vitimas iremos nos considerar, quanto mais confiantes, quanto mais serenos, quanto mais virarmos a página do que nos prende para seguir em frente, menos frágeis seremos...

Fico por aqui, até à próxima

01/05/14

Alguns trechos do livro Prometo Falhar de Pedro C. Freitas

" Silêncio, que se vai amar.
Todos  os amores começam assim. No silêncio de um olhar, no silêncio de uma mão dependente da outra (...). É fundamental o silêncio entre duas pessoas que se querem falar. É fundamental o silêncio para que o amor se entenda. E «Amo-te» é uma palavra que só se diz assim:
Shiu."
 
"Não sei o que sou mas sei que sou tua.
Não acredito em amores que façam mal apesar de ter a certeza de que todos os amores fazem mal. Amar é ter a certeza que é melhor dois pássaros a voar que só dois na mão. Nenhum provérbio sabe o que é o amor. (...). Só quem consegue ficar em cacos consegue ser-se por inteiro. Só os coitados vão até ao meio da ponte. Não admito encontrar-me no que nada é. Se quero chegar vou até ao outro lado, sem orgulho e orgulhosa, a tremer mas sem medo, e quando me disserem que fui fraca responderei com o desprezo de quem só admite o êxtase quando o êxtase é possível. A força consiste em recusar o satisfaz bastante quando se pode ter o satisfaz plenamente.(...). Antes um Titanic afundado que um barco que não vai a lado nenhum."
 
" A única doença é não haver paixão".
 
"Eu exijo começar. A toda a hora começar. A primeira vez. Todos os dias começar qualquer coisa. Se um dia for trapezista é apenas para aprender a cair melhor. Para aprender a sofrer melhor, para aprender a escorregar melhor, para aprender a falhar melhor. Se um dia for trapezista é também para te amar melhor. Porque amar-te ou é estar em cima de um trapézio ou não é nada."

18/04/14

Epílogo

Ando a ler " A Filha do Barão" de Célia Correia Loureiro. Antes de chegar ao epílogo, conto-vos um pouco do prólogo...A história, desenrola-se nos inícios do século XIX, começa em Lisboa, baseia-se em torno de um barão que estando gravemente doente envia a mulher  e a filha de 14 anos para uma propriedade vinhateira no Douro. A cargo dessa propriedade passará a estar um inglês o qual, deverá casar-se com Mariana, a filha do barão.
Entretanto entram as invasões francesas, das quais farão parte integrante do desenvolver do enredo que muito irá se transformar ao longo da obra.
Mas, empolgada a saber como terminará a história, não resisti, pois, fui mesmo movida por uma curiosidade incontrolável, li o epílogo antes de ter terminado a história. Acabei pois, após ter saltado partes importantes, de voltar ao ponto de onde fiquei e aí retomei a leitura.
Com isto quero dizer que, com os livros, conseguimos ter uma tentativa de brincar com o " destino" que o livro trará...o desenrolar da história, se nos agradará ou não.
Na nossa vida não conseguimos fazer isso, somos confrontados com o presente como sendo a parte real da nossa história...mas quantas e quantas vezes não desejamos "saltar" lá para a frente a tentar espreitar se o caminho que estamos a levar valerá mesmo a pena!
Eu pessoalmente, se sou confrontada com um problema do qual não sei como resolve-lo gosto muito de poder ter o meu escape, o fugir...mas terei sempre de regressar a esse problema para o enfrentar de frente...Se por acaso assim o fazer, entenderei que a fuga inicial ajuda-me a ganhar mais tranquilidade para enfrentar o problema depois, e garantidamente o
 "epílogo" que resultar daí será feito na minha verdade e se assim for, dar-me-á  descanso e felicidade. Sorrirei como fiz quando li o epílogo da "Filha do Barão.


Até uma próxima

15/03/14

E viva a passividade!

Ser passivo, é não agir, é não lutar pelo que se quer, é conformar com o que acontece na vida. A passividade, trás consigo, frases deprimentes, como, pois é a vida, fazer o quê?
 
Sou defensora do tratar bem o outro como a nós mesmos, do respeitar o próximo, do não causar dano a ninguém, moralmente ou fisicamente! Sou defensora de estarmos bem, nos conhecermos bem a nós mesmos para termos mais sabedoria dentro de nós e agir em consonância com quem cruza a nossa vida, usando a compreensão para entendimento do outro, que nada é mais que o nosso reflexo.
MAS, sempre fico perplexa quando vejo certas atitudes...tais como abusar da boa vontade de alguém. Passo a dar um exemplo bem concreto, temos um publico alvo, que são idosos, os quais tem uma reforma de miséria, mas ainda assim, segundo mentes perversas e cobardes, poderão ser explorados para proveito desses parasitas.
Active Clinic, é o nome dado a uma clinica que vendia agressivamente os seus serviços, isto é, preços ultra inflamados, com espirito usurpador por detrás.
Conclui-se pela deco, através de várias queixas que sim, não havia boa fé nestas práticas de serviços médicos e houve acções de burla, pergunto, isso tudo não é considerado crime?
E agora, em termos bem práticos, porque se há coisa que me aflige é complicar o que é fácil! Digam-me, que tal pegar em todo o dinheiro que foi pago a essa clinica e entrega-lo a quem lhe pertence por direito?
Resposta, ah e tal...já pagaram, e ninguém os obrigou, portanto, temos pena, que acarretam com as consequências...pois, é assim que se pensa, não é?!
 
Até à próxima

09/02/14

On the turning away

Este titulo remete para a música dos intemporais Pink Floyd. Em que a letra nos conta que a luz muda para sombra, num mundo de silêncios perante o sofrimento alheio...
Estar atento é um dever, principalmente perante as pessoas que lidam connosco, as que são mais queridas da nossa vida, as que são mais importantes.
A única coisa na vida que realmente não tem mais " turning away" é a morte. Tive ontem o testemunho da perda de um ente muito querido de uma amiga...e fez me meditar sobre isto. Todos somos responsáveis para viver de uma outra forma...que evite o sofrimento, nunca a dor, o sofrimento pode ser evitado...mas,  a dor, por sua vez tem de ser sentida, vivida até à exaustão, até poder vir a tão esperada tranquilidade e paz no coração. Mas, o sofrimento...há que o passar para segundo plano...o sofrimento, tolha-nos os passos para agir, tolha-nos o pensamento..
A dor, por sua vez, purifica e alivia.
Outra prece que faço de coração é: a quem leia este texto, por favor, cuide-se se tem a seu cargo algum filho, alguém que ame...por muito que nos amemos, não soframos com o outro ao ponto de acabarmos  com a nossa vida... vamos antes tentar aprender a sermos mais como anjos da guarda que cuidamos uns dos outros...
O " turning away" é também a meu ver, quando ao adquirirmos maturidade suficiente para assumir um compromisso, nem só dos amorosos, mas, principalmente com a vida, quando nos comprometemos mesmo a viver, saberemos que não há mais volta a dar...isto é, ficamos comprometidos perante a responsabilidade, perante a maturidade que nos leva a seguir algo até ao fim. E, muitas vezes, é assustador, daí leva muitas pessoas a voltarem atrás, a escolherem outros caminhos " mais fáceis" ....e consequentemente passam a vida a fugir dela.
Por isso, espero que consigamos assumir os nossos deveres para uns com os outros...o cuidar, o amar, o respeitar...para assim, em vez de silenciar os problemas e os medos ...estejamos despertos e acolhamos tais sentimentos, para que a LUZ venha da sombra.

Até à próxima

Arrogância e agressividade

Ando já há algum tempo a observar o comportamento de como os jovens têm agido desde os últimos anos, face ao andarem na faculdade.
Verifico atitudes defensivas como meio de preparação para uma vida futura no meio da sociedade. Como se fosse uma ameaça constante, estando no meio de feras a lidar no dia a dia para com chefes e colegas de trabalho.
Alunos de ensino superior a infundirem valores de humilhação e medo nas mentes dos noviços  que entram para o primeiro ano.
Uso de linguagem e ações agressivas e arrogantes! De onde vem esta prepotência? Este meio de defesa, fundado em quê? A definição de Universidade, no seu sentido mais intrínseco relaciona-se com a busca do conhecimento, do saber. Quem busca conhecimento e saber tem de ter à  partida a humildade de aceitar que vai para um meio que lhe vai ensinar matérias, aprendizagens que lhe sirvam para crescer e evoluir como ser humano. Logo, atitudes baseadas na arrogância e agressividade em nada coadunam com a essência do espirito académico.
Quando me perguntam sobre os vários casos da Universidade onde tenho concluído o meu curso, eu digo, que pois, lamento o que se anda a passar....mas o que retenho, terá de ser, para mim o que de mais importante tenho tido nestes últimos quase 4 anos, que é a aprendizagem, o conhecimento, a ciência no modo de operar para busca de soluções...o saber pensar por MIM.
Acho, que ultimamente se anda constantemente apontar dedos a muito do mal que se faz neste país...
Mas, a sabedoria, reside a meu ver, se conseguirmos do mau, das restrições, retirarmos vantagens para cada um. Do mau, conseguirmos evitar como respostas a dita arrogância e agressividade, como meio de solução...pois, nada daí irá resultar, a não ser um ciclo cada vez mais viciante.
Lutem para descobrir a resposta melhor para cada um, a melhor resposta que possa evitar a mediocridade e a humilhação, façam- se valer pelo que realmente SÃO. No melhor que há para dar em generosidade e em partilha de conhecimentos e saberes.
São os meus desejos para que os estudantes depositem a sua força, a sua coragem e disciplina para se centrarem...em algo que possa ser verdadeiramente produtivo e não destrutivo, que em tudo se vira contra o espirito académico.
 
Até à próxima

05/01/14

Feliz

Estar-se feliz, o sentir-se feliz, vai variar consoante cada momento que se viva por alguém. Eu posso me sentir feliz por determinado momento, mas, outra pessoa a viver um momento semelhante, não se sentirá feliz.
Contudo, o sentir a felicidade, é igual para todo o ser deste planeta, manifestamos praticamente os mesmos sinais. De tal forma, de que quem está junto de nós percebe perfeitamente que estamos felizes!
Agora, falo por mim, tenho aprendido que  a felicidade vem sempre de nós para fora...vem do poder que temos em encontrar dentro de nós o nosso melhor! Alguns exemplos, usar a nossa criatividade, buscar algo que usemos para passar o tempo...pode ser pintar, desenhar, cozinhar, fotografar...enfim, cada um que escolha!
Outro exemplo, a sabedoria de viver a nossa vida, cuidar de nós em primeiro sempre, fará com que sintamos confiança no decorrer do dia - a - dia .
O ter respeito por nós mesmos, o não dizer a alguém que só será feliz com alguém, é essencial...porque, ninguém, mesmo ninguém nos dará felicidade alguma se o nosso coração estiver fechado, se formos egoístas, se exigirmos amor, se exigirmos atenção...nada disso resultará como felicidade ao lado de alguém, seja amigo, namorado, etc...
Todas estas pequenas coisas se manifestam de dentro para fora...e quem estiver atento, quem estiver na mesma sintonia que nós, quem se sentir bem connosco, então, ficarão connosco, quererão partilhar, quererão viver momentos da vida connosco!
E outra coisa, a meu ver relevante, é ser feliz é bom, sim, é, mas, mas mais importante do que isso é nunca tornar isso uma obsessão, o truque é deixar sempre fluir o estado que se vive, não evitando a dor, não evitando o choro...e não evitar o sorrir, quando o nosso coração pede, pois, só ele comanda todos os caminhos da emoção. :)
 
Até à próxima

31/12/13

2014

Ei-lo a chegar, vem aí 2014! E tudo de novo, pensamos tem de ser trazido pelo ano. Quando na verdade, o que de novo há para ser realizado, vivido, aprendido, sentido, vem de NÓS :) .
Se queremos felicidade, amor, paz, saúde... Tudo isso, temos de buscar em nós. Numa primeira fase, limpar tudo o que de cargas negativas carregamos, tudo o que do passado nos fez mal...há que limpar, há que fazer as pazes com nós mesmos...há que nos nutrir de amor...há que viver o presente, o momento, sem ansiedades...pois, no momento que andamos perdidos a focar a nossa atenção de como acções futuras vão decorrer...perdendo-se o presente, quando o futuro começa no agora. O desafio para 2014, para mim será a busca da minha essência interior, do melhor que tenho em mim.
Simples assim. Sentir o novo ano com serenidade, com gratidão também, com alegria e amor, mas tudo vem de mim, tudo começa de dentro e se manifesta no exterior...não é esperar que o exterior traga... ;)
Até à próxima

30/12/13

Mais um ano

Mais um ano que passo sem ti...
Estive a ver fotos que estamos juntos, e deparei que nos últimos anos, a última vez que tirei foto junto a ti, foi no meu 25º aniversário.
Se eu soubesse o que sei hoje...
Se eu soubesse quando irias partir, se eu soubesse a falta que me fazes, se eu soubesse que precisava tanto de um abraço teu, se eu soubesse a falta que me faria ouvir-te, se eu soubesse a falta que me faria ver-te...Se eu ao menos soubesse, depois de te perder para sempre como eu me iria sentir...tanto, mas tanto iria mudar em mim enquanto TU fosses vivo. Enquanto eu tive a oportunidade de tirar montes de fotos a teu lado e não o fiz, de te abraçar, de dizer o quanto te amava e não o fiz, de poder conversar contigo e não o fiz, mas, enquanto estavas comigo, eu senti o teu amor por mim, senti a luz do teu olhar, um olhar meigo e lutador ao mesmo tempo, um olhar sonhador, de esperança, de vigor...
Obrigada por me teres ensinado a não desistir quando algo vale a pena, por me teres ensinado a honestidade, por me teres ensinado a sorrir, por me teres ensinado a bondade...
Tenho como responsabilidade ainda maior do que se o meu pai fosse vivo, que é a de não desrespeitar a herança que me deixou, herança muito mais valiosa que qualquer fortuna material, herança de valores morais...
Quando tinha o meu pai por perto, se discordasse com alguma coisa que ele me dizia, pensava, oh tenho uma vida inteira para aprender por mim mesma...agora é diferente, agora, com serenidade tenho em mim todos esses valores que ele me ensinou, seguindo-os, são uma forma para honrar para sempre a sua memória por toda a minha a vida.
Obrigada, pai Jacinto.

16/12/13

Balanço de 2013

Gosto de fazer um balanço de como o ano que está a findar, foi.
Ajuda a meditar nas acções tomadas, no que vivi, senti e aprendi.
Assim sendo, irei mais usar os sentimentos como forma de definição de como 2013 foi vivido.
De janeiro a março, foram os meses mais decisivos que alguma vez me lembro ter vivido.
A palavra de ordem era, tudo ou nada... Dei o melhor de mim, com a relação que tive e que acabou em março, até me aperceber que nada mais fazia sentido, e sacrificar-me por alguém a partir daquele momento seria proibido para eu voltar a fazer no futuro. Relação que me sufocava, que não me ajudava a evoluir.
De março a junho, primavera, oh primavera, que gosto tanto de ti! Foram meses libertadores, em que finalmente pude ME sentir, em que renasci de novo...
Julho a setembro, a felicidade presente, o sorriso constante, a alegria de me sentir viva e apaixonada...descoberta de mim mesma. Aprendi a voar... Ganhei um novo hobbie, fotografar que também me alegra!
Setembro a novembro, fase de transição... Regresso à História, será que é mesmo regresso? A História nunca sai de mim... mas, faz-me sentir bem, aprender o que "ela" me ensina! Melhorias significativas para com o problema de saúde que tenho desde alguns anos.
Por tudo isto e muito mais que vivi e continuo a viver este ano, garantidamente estou em paz com todos os que contribuiram para o meu desenvolvimento pessoal, nunca irei me considerar vítima. Entendo cada experiência como sendo necessária para aprender e nunca para odiar. Cada vivência é recebida para abrir os horizontes. Chorei, gritei, ressenti-me fui incompreendida... Mas, a tudo perdoei e me libertei. Nunca deixar a chama em mim que me sustenta. Por isso, agradeço a este ano ter aprendido a ganhar serenidade.
2014? Que venha! E já sei mais uma coisa, que é, não é o ano que tem de ser óptimo, EU, é que ao transformar-me terei de ser o melhor que sei.
Até à próxima

03/12/13

Transformação do Ser

Todo o corpo físico, mental e espiritual se transforma, os olhos ficam com um novo brilho, o sorriso surge mais vezes que o usual. Fica-se mais forte psicologamente, pois a vida torna-se mais leve, vive-se numa dualidade de paixão pela vida e ao mesmo tempo consciência renovada sobre tudo o que nos rodeia. Assim é para quem vive ou viveu momentos tão bons e intensos de felicidade. O maravilhoso é que mesmo quando eles passam, isto é, quando o tempo que um dia foi presente e se viveu se torna em passado, deixou uma marca. É comparada a uma luz dentro do ser que o guia para dar alento e ver o mundo de maneira diferente, de maneira mais desperta onde nos deixamos tocar mais facilmente pela beleza da vida. A isto tudo só é possível se nos permitimos ter vivenciado a experiência de felicidade de que falei inicialmente que nos leva à transformação interior.
Ate à proxima

11/11/13

Vocês, recordam-se?


Quando éramos crianças, vivíamos exclusivamente o momento.  Era assim, estávamos constantemente a descobrir, com olhos de surpresa, com a pureza de coração, genuinamente sorriamos, riamos com uma alegria contagiante! Não passávamos mais de umas horas a pensar em algo que tivesse corrido mal... Encontrávamos logo com nos ocupar. O objectivo ainda que inconsciente era aprender, arriscar, crescer! Chega-se à idade adulta... Pensa-se ah já sou muito responsável, agora sou muito sério e tenho inúmeras responsabilidades! A verdade é que o ser adulto ainda precisa de carinho, ainda não cresceu tudo mentalmente, ainda tem muito que descobrir... E o truque é acolher a vida com os mesmos olhos de criança, genuinamente...

Até à próxima

09/11/13

A Paixão

Este nome tem poder, ouvi-lo remete para algo arrebatador... de desejos movidos pelo instinto de ter aquela pessoa que desperta uma alegria imensa, que faz o coração acelerar, da qual temos que a possuir... Não há moderação, é o tudo e já! Age-se no momento, só os sentidos sabem o que fazer... Há uma leveza no ser que esquece a realidade mais dura, aquela do dia a dia...
Quantas vezes já não ouvimos histórias de grandes paixões? Que acabam sempre por ser proibidas... condenadas... amaldiçoadas... até me arrepiam estes destinos que tem que ser dados à pobre da paixão que o que quer não é mais que prosperar! Não acredito que tivesse havido algum personagem destes contos dramáticos, como Tristão e Isolda, Romeu e Julieta ou D. Pedro e D. Inês, que tivessem ficado felizes!! Caramba, acabam sempre em tragédia! A tónica acaba no fundo por ser a mesma... Amores proibidos, por oposição da família ou por imposição inventada pela sociedade mais as normas... Enfim, e assim ainda hoje em dia passados séculos, em que a sociedade avança, em tecnologias, arte e progresso mas... por infortúnio dos seres apaixonados ( que se irão manter apaixonados uma vida inteira - não importa que invenção haja para os separar) no fundo continuam separados nos melhores dos casos por tempo indeterminado - é este o meu exemplo favorito - pois, quando regressam, nada nem ninguém os poderá separar, pois, o bem atrai, o amor atrai amor etc... E não haverá vontade maior do mundo que estar junto de quem se ama, de quem se quer cuidar, de quem se quer partilhar uma vida, com risos, lágrimas... E acima de tudo, coragem e amor que é só o poder maior do universo!

Até à próxima