13/05/14

Fragilidades

Hoje em particular sinto necessidade de meditar, de perceber as minhas fragilidades. Entendo que muito do que resulta do me sentir mais frágil...insegura...trás inevitavelmente ações que pratico das quais me arrependo mais tarde...
Ao longo destes últimos 6 anos, tenho me reinventado, tenho renascido, tenho procurado saídas e respostas para alcançar mais paz. Para crescer o amor em mim, o perdão, o entendimento. Tudo depois de uma perda de alguém tão importante como o meu pai. A fragilidade surge precisamente quando me apercebi da condição humana em si. Passei a ser uma pessoa que me emociono com muita facilidade, e muitas das vezes a juntar com a minha sensibilidade, nem sempre tem vindo a ser fácil eu mesma lidar com o que me afecta. Muitas das vezes vivo num dilema, sinto -me presa no embrulho dos meus pensamentos que me tentam atraiçoar para seguir a mágoa em vez do perdão, para seguir a raiva em vez da serenidade e é aí que o meu corpo começa a dar sinais de alerta. A cabeça como está bloqueada com pensamentos que não deve, bebe, suga energia vital ao meu corpo, impedindo-o  para AGIR no que é necessário fazer...
Ou seja, o pensar corretamente faz com que tudo flua na minha vida, faz com que tudo o que seja bom para mim surja na minha vida, os pensamentos saudáveis atraem vida saudável...não só em termos físicos, mas no decorrer do dia a dia!
Mais do que nunca sinto, inevitavelmente é urgente ser correta com todos os que lidam em minha vida, mesmo os que não conheço de lado nenhum...os sinais se fizer o contrário tem por vezes sido demasiado dolorosos...e acredito que o que é feito com boa intenção e se a pessoa sentir, ela irá agir bem com o seu próximo e assim sucessivamente. Quando estamos perante uma situação de tensão, mesmo causada por alguém exterior a nós...se for um ambiente fechado do qual não podemos sair, ficamos afectados e sentimo-nos tensos...conforme o conflito que se está a passar. Mas, se por sua vez, até mesmo numa paragem de um transporte publico, alguém começar a rir muitas vezes, se o dia até nem nos estava a correr da melhor maneira, a tendência natural é ao ouvir a gargalhada, ficar-mos aliviados, e sentir, pois, a alegria existe! Até um sorriso por mais tímido que seja surge...é inevitável! A diferença está nas sensações evocadas nos dois exemplos, que acabam por ser os opostos!
Aí entenderemos as fragilidades...quanto mais plenos estivermos, menos vitimas iremos nos considerar, quanto mais confiantes, quanto mais serenos, quanto mais virarmos a página do que nos prende para seguir em frente, menos frágeis seremos...

Fico por aqui, até à próxima

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