07/02/09

Para desanuviar

Ando a ler o Codex 632 do José Rodrigues dos Santos como aliás já tinha dito anteriormente. Este livro transporta- me para locais onde nunca antes estive, mas que já tenho visto muitas vezes em televisão ou fotos.
Eis alguns locais que são mencionados, começa-se por Nova York, fala-se da Brodway, e de toda a azafama desta cidade cosmopolita, também do frio glacial que corre lá durante o mês de Janeiro, e eu gosto mesmo é disto, estar a ler um livro descritivo com pormenor sobre estas caracteristicas/detalhes. Segue-se Rio de Janeiro e a descrição da Real Biblioteca do Rio de Janeiro como sendo a 7ª maior do mundo...somos também transportados para a praia de lá, sabe bem imaginar um bocadinho de calor. Vamos também conhecer a velha Europa, a começar por Sevilha e Genova, terminei em Jerusalém...
Todos estes locais são pontos de partida para descobrir o mistério por detrás da nacionalidade de Colombo. Até á parte de onde terminei, o protagonista da história está em Jerusalém para deslindar a assinatura do Colombo, segundo o qual seria um judeu e portuguesinho da silva. O José Rodrigues dos Santos neste romance histórico diz que Colombo nunca escreveu em itálico para os seus 'conterrâneos' mas sim em latim, língua que no sec XV era considerada em desuso e mesmo quando escrevia em castelhano usava muitos portuguesismos...não houve menção da 'descoberta' da America por nenhum cronista genoves a mencionar um filho da terra de tal feito na época, os herdeiros só apareceram muito mais tarde e veio a descobrir-se que nenhum tinha nascido em Genova...
Colombo zarpou de Sevilha aos 3 de Agosto de 1492, data limite para a expulsão de todos os judeus em Espanha...etc.
Este já é o 3º livro que leio sobre esta 'tese' não a acho absurda de todo, pois durante o reinado de D. João II o que mais houve foi secretismo extremo para manter a politica do mare clausum e puxar a brasa á sardinha para o lado do meridiano do Tratado de Tordesilhas, assim Colombo seria um espião a serviço de sua majestade o rei de Portugal, para 'enchutar' os espanhóis para nenhures lá onde ficava aquele território a ocidente, bem longe das feitorias da costa de Africa, e chegada descansada á tão cobiçada India, de como aconteceu 6 anos mais tarde com o Vasquinho...
Teorias, eu sei e não devemos acreditar em tudo o que se le, mas que a historia de um artesão analfabeto de repente um belo dia acorda e lembra-se de chegar á India por ocidente e relaciona-se com reis á moda de tu cá tu lá....é um pouco fantasiosa.
Mas sou só eu, uma leiga em História, que não tenho presunção em defender nada, simplesmente o meu ponto de vista, ao qual tenho direito de o expressar.

Até á próxima

2 comentários:

V for Vanessa disse...

Fizeste a mesma pergunta que me fiz e fizeram há pouco tempo.

Pai: sempre a falar da Meryl agora. e a Lena?
Eu: pai, Lena é Lena!


Há três mulheres neste mundo que eu admiro para além de palavras. As três têm as suas diferenças, mas em certas coisas são tão iguais. Se alguma vez fizer um top 10 das pessoas que admiro, creio que as três ocupassem o primeiro lugar, contudo é muito provável que a Lena se encontre logo mesmo em primeiro sem qualquer dúvida. A Lena entrou-me pela casa a dentro sem autorização. A Meryl já cá estava, porque a minha mãe é fã; eu já nutria admiração por ela. Mas a Lena foi diferente. Foi crescendo aos poucos, fui conhecendo e admirando-a a pouco e pouco por mim própria, sem qualquer outra pessoa a dizer "ela é fantástica" porque ninguém a conhecia e das primeiras vezes que a vi e disse "aquela actriz é fantástica" não sabia quem ela era. Acho que criei na Lena uma imagem de perfeição, mesmo com possíveis defeitos; criei nela uma pessoa que podia ser o meu género de "role model". Por isso, sim. Escolho a Lena por cima da Meryl.
GODS. Fiz-me entender? É que nem me sei explicar muito bem.

Fátima Santos disse...

ahh, certo! fiquei esclarecida, na Lena encontras o teu 'role model' e dela admiras sem ning te ter influenciado, tá ok, mto bem! ;-)