06/11/13

O meu país, numa visão utópica?

A visão de uma utopia a ser aplicada na sociedade, surge com Thomas More, no longínquo século XVI.
Alguns dos ideais que se destacam da sua obra, são: inexistência de advogados, pois, na existência de leis tão simples, faria com que toda a população conseguisse viver de forma ordeira. Haviam encontros nas ruas para estimular uma vida ordeira entre todos. Igualdade de Educação entre homens e mulheres. Supressão da propriedade privada em substituição, todos tinham direito a uma propriedade comum.... etc etc...
O Humanismo considera-se um movimento intelectual que surge no contexto de fim da Idade Média para o inicio do Renascimento. Petrarca foi o grande impulsionador na origem desta nova era de pensamento. Tem como principio pensar sobre a condição humana, como esta age e como funciona a sua natureza . A partir do século XVI há um maior entendimento sobre a humanidade, surgem os primeiros estudos civilizacionais.
Quando se chega ao século XVIII, o Humanismo começa a entrar numa nova fase. Através dos novos movimentos de pensamento filosófico, defende-se a razão e a ciência como meio de desenvolvimento das sociedades.
Com isto, considero apenas uma breve introdução para apresentar o fio condutor do meu pensamento que irá levar ao titulo deste texto.
No meu imaginário utópico, o humanismo é presente no dia a dia entre todos, existe educação e Educação em igualdade para todos. O Estado paga todas as despesas de custos desde o ensino primário até ao secundário, aos custos estão incluídos os manuais e refeições, menos os materiais escolares, pois, considero que as crianças e jovens devem ter direito de escolha para comprar o que mais gostam ( não estou defender uma sociedade uniformizada).
A qualidade de ensino é igual entre todos os estabelecimentos, o grau de exigência e de conhecimento é igual, nisso não posso ser menos exigente, o estilo de ensino praticado nos estabelecimentos privados seriam o modelo vigente a ser praticado nas escolas públicas, a diferença seria apenas a frequência gratuita em todos os estabelecimentos de ensino. Os professores estariam regularmente a serem formados e actualizados sobre todas as matérias que deveriam ensinar e métodos pedagógicos adequados etc...
Não vou fazer deste meu texto uma retórica, por isso, deixo apenas um pequeno exemplo que eventualmente poderia ser aplicado no meu país, e este modelo, poderia ser estendido de igual modo para o que respeita à Saúde. Os hospitais públicos acabam por ser a escola para os privados, mas, em condições para os pacientes, os votos favoráveis vão para os privados...portanto, já se sabe o que se pretendia, bastaria aplicar o mesmo exemplo que deixei para a Edução.
As reformas deveriam ser todas superiores a 600 euros, os ordenados deveriam ser todos superiores a 800 euros, não deveria de haver rendas vitalícias, passados 20 anos as casas, andares etc seriam por direito próprio do morador, as rendas jamais deveriam exceder os 500 euros, um T4 deveria ter como renda 250 euros e numa zona boa, central, tanto na Baixa como no Parque das Nações... A segurança publica deveria ser algo garantido sem uso de violência, pois, havia emprego para todos e a sociedade oferecia meios para as pessoas se sentirem integradas. Em caso de quem não tivesse emprego na área que estudou, o Estado fornecia formação gratuita e pagamento durante os meses que a pessoa estivesse a se formar numa outra área direcionada para uma profissão para o crescimento económico, sendo que havia garantia de empregabilidade através daí.
 
 
Acabo por aqui...já escrevi talvez muitos desvarios, completamente fora da realidade.... mas, será que são mesmo ideias assim tão absurdas?
 
Fico por aqui,
Até à próxima

1 comentário:

San disse...

Para isto ocorrer teria de se acabar com uma coisa! Dinheiro.