Considerações sobre o Papa Francisco

E finalmente, depois da passiva passagem de pontificado realizado por Bento XVI, eis que nos surge vindo da Argentina, Jorge Mario Bergolio, o qual a partir de 13 de Março deste ano é conhecido por Papa Francisco.

A Igreja, precisa de um Papa assim, que saia do convencional e agite as mentes mais conservadoras e com cheiro a mofo que teimam em não mudar.

A imagem de como ele se apresentou ao público pela primeira vez, acabou por ser o seu cartão de identidade. A sua personalidade é pautada pela figura de como age, de como se apresenta e principalmente de onde vem. Antes de mais, estamos perante o Papa que tem educação jesuíta, baseada no sentido de Cristianismo com visão intelectual, mas buscando uma essência pura, sem artifícios, dos quais só confundem a verdadeira origem do Cristianismo. A esses artifícios fazem parte inevitavelmente o exagero de adornos associados ao Sumo Pontífice...quase desde a sua origem.

A outros "artifícios" também se pode associar...a inúmeros conceitos ditos de fé que em vez de agilizar a condição humana ao divino...fazem com que haja barreiras e impedimentos.

Por estas considerações e outras, das quais, eu como leiga não possuo todo o conhecimento necessário para defesa desta matéria, creio deixar o essencial nesta minha introspeção.

As suas palavras são o reflexo da mentalidade de muitos católicos que por medo não agiriam como ele defende que se tem de agir...há que arrancar de vez a ideia de Deus castigador, qual papão que nos encontra numa esquina para nos julgar nos nossos actos...

A mensagem acaba por ser tão simples como a figura do Papa Francisco o é para quem o vê e ouve: Não interessa o rótulo que a sociedade nos meta na testa, se cada um agir com amor, sabendo que tem um coração verdadeiro e saiba agir com respeito com os demais, Deus aceita essa pessoa...logo quem somos nós para não o fazer?

Isto a meu ver, aplica-se aos crentes e não crentes...é lei universal para todos.

Bem Haja Papa Francisco, ou não fosse o seu mentor...o de Assis...
Até à próxima