Há um conflito em mim. Cada vez que tenho de dar elogios a alguém, tenho tendência em comparar os feitos que sobressaem dessa pessoa, comigo. Ao ponto de algumas vezes as considerar melhores que eu, só porque agiram de uma determinada maneira que eu não ajo ( mas que gostaria de também assim ser).
Ora, hoje dei por mim a comentar que tal pessoa até é melhor do que eu a fazer determinada tarefa, mas, concluí, que afinal temos sim maneiras diferentes de agir, não significando que eu faça mal! Aí está tenho de ter atenção para não me deitar a baixo...ser mais descontraída com tudo, a começar comigo mesma.
Evitando assim, que a minha humildade seja confundida com o desvalorizar-me. E sim, continuando lógicamente a valorizar a quem mereça sem conflictos (interiores).
Até à próxima
1 comentário:
Damos demasiada importância a questões que em nada interessam, pormenores sem a mínima importância. Temos a tendência dos opostos, das comparações quando são as nossas singularidades que vincam a nossa presença, a nossa personalidade. Porque o Maior tem de estar sempre associado ao Menor ou Pior, o Mais com o Menos, o Bonito com o Feio? Não sendo todos iguais, ao invés de nos desvalorizarmos há que aprender a valorizar as nossas virtudes e qualidades, pois igual importância tem a força de carácter como a delicadeza, o doutor como o pedreiro, o poeta, o músico, o caixa do supermercado, o que fala pelos cotovelos como o introvertido. Mas elogiar... sempre. Como li uma vez, perdemos demasiado tempo a falar mal dos nossos inimigos e pouco a falar bem dos nossos amigos. Resto de um bom fim-de-semana.
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