Não nos damos conta de forma consciente nas mudanças que a nossa personalidade vai adquirindo ao longo dos anos. Podemos sim, saber que nos distinguimos por adultos, e não por adolescentes. Podemos sim, fazer uma introspecção dos vários anos até chegar ao presente e ver em que aspectos fomos mudando. Sei que deixei de comprar a Super Jovem aos 17 anos, sei que era uma viciada em gomas, sei que gostava de certo tipo de roupa, sei que maravilhava-me com coisas que agora já não me dizem o mesmo, sei que era o fascínio para mim ouvir músicas das décadas de 60 e 70, sei que quando estava zangada com tudo e com todos, nada melhor seria para matar as mágoas do que ouvir rock, por aí fora e por aí fora...
Engraçado, agora tenho outro registo de interesses, outro tipo de reacção perante a vida, tudo mudou desde os últimos 10 anos para cá (para mim adolescência poderá ir até aos 22 anos) vá, pois a partir dessa idade começamos a nos cansar desses hábitos que levam quase 10 anos, para aí em seguida iniciarmos um novo ciclo de vida, e começa a redescoberta no nosso eu, mais uma vez. Eu com 32, não tenho necessidade de afirmar que sou adulta, muito responsavél perante a sociedade, não, as coisas fluem por si, quando me dou conta, já sou eu enquanto pessoa a decidir, a fazer, a agir, a pensar por mim naturalmente.
De tudo o que vivemos na adolescência, nada do que aprendemos ficará na nossa vida? Nem pensar. Sem dúvida que são os anos mais importantes para a formação da nossa personalidade, da nossa afirmação como seres humanos, começamos a desenhar os primeiros traços do caminho a seguir, das escolhas a tomar. E o melhor, é continuar a manter os amigos que fizemos nessa altura. Assim apercebemo-nos na importância que adolescência teve e continuará a ter sempre nas nossas vidas.
Engraçado, agora tenho outro registo de interesses, outro tipo de reacção perante a vida, tudo mudou desde os últimos 10 anos para cá (para mim adolescência poderá ir até aos 22 anos) vá, pois a partir dessa idade começamos a nos cansar desses hábitos que levam quase 10 anos, para aí em seguida iniciarmos um novo ciclo de vida, e começa a redescoberta no nosso eu, mais uma vez. Eu com 32, não tenho necessidade de afirmar que sou adulta, muito responsavél perante a sociedade, não, as coisas fluem por si, quando me dou conta, já sou eu enquanto pessoa a decidir, a fazer, a agir, a pensar por mim naturalmente.
De tudo o que vivemos na adolescência, nada do que aprendemos ficará na nossa vida? Nem pensar. Sem dúvida que são os anos mais importantes para a formação da nossa personalidade, da nossa afirmação como seres humanos, começamos a desenhar os primeiros traços do caminho a seguir, das escolhas a tomar. E o melhor, é continuar a manter os amigos que fizemos nessa altura. Assim apercebemo-nos na importância que adolescência teve e continuará a ter sempre nas nossas vidas.
A imagem escolhida, ilustra a alegria como sendo uma das bandeiras da adolescência, poderia escolher invés uma foto de uma jovem com depressão, não o fiz, pois, para mim estragar a adolescência com questões tão profundas da vida não é merecido a ninguém, e não se chega a conclusão, pois as respostas não as vão encontrar, só quando deixarem passar os anos, a vida encarrega-se disso...
Até à próxima
Até à próxima
1 comentário:
Se carregamos na adultez a nossa formação de personalidade da adolescência, e se adolescência é alegria, o estado de adultez seria um estado regular de alegria. Onde está a alegria nos dias de hoje? Eu tenho bons momentos de alegria, mas não vejo a maioria assim. Algo está errado na nossa formação, não achas?
:)
Um beijo grande e a discussão continua...
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