19/12/10

Não quero! e quero!


Não quero carregar culpas passadas, de coisas que disse!

Não quero pensar que errei!

Não quero que me façam lembrar disso a apontar-me o dedo!

Quero virar essas páginas duma vez por todas!

Quero fazer as pazes com as palavras saídas num momento mau...num momento que quero que caia no esquecimento...

Quero sair disto em paz ! ....Redemida....

Querer é poder!

Deixas? dás-me essa chance? obrigada...



7 comentários:

Paulo Vicente disse...

Boa sorte, em principio tudo pode ser perdoado, agora é uma questão da pessoa do outro lado também querer, e porque não?

palavrasasolta disse...

Como diz o Paulo, em principio tudo pode ser perdoado, basta a outra pessoa querer.
Mas sabes que mais?
Antes de pedir que os outros te perdoem, perdoa-te a ti mesma. Ao fim e ao cabo tu és a única que vive 24 horas contigo mesma, que gozas os bons momentos e aguentas os maus.
E perdoa também aos outros. Aproveita que o ano está a chegar ao fim para iniciares o próximo com uma limpaze de alma que só te fará bem.
Também eu vou ter de tomar uma atitude séria, mas depois... viva a paz de espirito... o meu espirito.
Beijos

R disse...

Pedir desculpa, é um acto de humildade, muitas pessoas não são capazes de o fazer, mesmo sabendo que erraram. Desejo que o teu pedido de desculpas seja aceite.
Bjks

catarina disse...

Ode à Paz

Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,

Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
deixa passar a Vida!

Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"

Olhos Dourados disse...

Espero que sim.

Ana disse...

Olá!
Saber perdoar é uma grande virtude mas é muito dificil!Estamos no Natal,é tempo de amor!!
beijinhos

Daniel C.da Silva disse...

Passo para deixar os votos interiores de um Natal com Paz, independentemente da concepção que se tenha dele.

Com amizade e um beijinho

Lobinho