16/12/09

A ilusão

Se ela, a ilusão não existe como pode ser criada? pode a ilusão tomar conta da nossa realidade? Será o sentimento que se vive tão forte e intenso como o amor, considerado uma ilusão quando este não é partilhado? E o que fazer quando toda essa realidade escondida por detrás da ilusão resolver surgir? choramos? rimos? ficamos neutros? ou pura e simplesmente continuamos como estavamos? recuso-me a ficar como estava...o meu coração está demasiado magoado e pequenino...quer curar as feridas, quer sentir e principalmente sorrir está farto de chorar!

Long and winding road - The Beatles -




(obrigada por existires)

Até á próxima

5 comentários:

izzie disse...

Amiga...
É hora de mudança então... e como os nossos caminhos nunca andam muito afastados... também eu já a sinto :) (as nossas coincidências...)

Sabes que estou aqui para ti... desde sempre, desde todos os dias desde que nos conhecemos.
Sabes onde me encontrar e que a minha mente e coração são teus, sem pedir nada em troca.
Enquanto o tempo e a vida não nos reunir... deixo-te toda a minha força e toda a minha Luz.

Um beijo grande,

anf disse...

enquanto houver ilusão há felicidade.

beijinho

Daniel C.da Silva disse...

Querida Amiga

Antes de mais as minhas desculpas pela ausência, mas tenho estado a tapar essas ausências visitando os vossos blogues e os que me são, por um motivo ou por outro, mais queridos.

Leio este teu post e fico triste por ti. Conheço tao bem a sensação. E a belíssima canção que colocas dos Beatles e uma das minhas preferidas deles neste registo, nao ajuda à tua paisagem interior.

Que fazer, perguntas tu. A única coisa que te posso dizer, é que nao devemos almber feridas, é que devemos pôr a mão debaixo do coração ajudando-nos também a nós mesmos, porque já não basta a dor quanto mais deixar o coração só.

tenhamo-nos a nós mesmo quando sabemos perfeitamente que somos seres relacionais e que sozinhos nao servimos para nos mesmos... nem para ninguém. Que precisamos de um outro para nos completar e que quando isso nao acontece dos dois lados, o coração sangra e vêm posts como este teu. É um desabafo que respeito muito, Fátima, porque como diz Oscar Wilde "onde ha dor, o chao é sagrado".

Tenta olhar para as novas oportunidades, começando pelas que nao conheces, e recomeçar do zero. Se me perguntares o que fazer à dor, como perguntas no post, o melhor é simplesmente nao idealizar muito, e no plano concreto em que nao houve reciprocidade, nao perder temppo olhando para trás. O tempo tudo cura. E quanto ao que queremos e idealizamos, faz-nos sofrer também, porque nessa idealização ja vivemos como se fosse um gesto concreto, efectivo, real, mas por isso mesmo nao devemos idealizar. Porque as coisas podem nao acontecer com a intensidade que quereríamos ou simplesmente nao acontecer, e a propria realidade pode nao coincidir com o desejo que fazemos sobre ela.

pensa nisto, querida amiga.

Obrigado pela svisitas no meu canto.

beijinhos amigos e espero que ensta data já estejas a ouvir outro tipo de canções :)

João Santana Pinto disse...

Antes ilusão que desilusão… Uma utopia, sendo o que é, não deixa de ser atractiva… Obter o equilíbrio entre o sonho e a realidade estará muito provavelmente o segredo…

Gonçalo disse...

A solução passa por viver sem limites, sem obstáculos, e sem medo. O medo é inimigo do amor e apenas condiciona a tua felicidade.

Portanto, vive com intensidade, desde hoje e para sempre!

:)

Um beijinho grande para ti *;)